Audrey foi considerada, inicialmente, uma miúda "alta, ossuda, de pés excessivamente grandes para se tornar uma estrela". Mas Audrey, mesmo a viver na época em que as baixinhas, de curvas generosas, pés miúdos e olhos claros imperavam, soube usar os seus "defeitos" como seus dons e conquistar o mundo com o seu lindo rosto, sua elegância e seus profundos olhos castanhos. Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vestí-la, Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho dele.
Audrey sempre será lembrada pelo filme "Bonequinha de luxo" (Breakfast at Tiffany's, 1961) como Holly Golightly, uma prostituta de luxo que sonhava casar-se com um milionário, papel totalmente oposto ao com que ela foi premiada com o Oscar de 1954, em que vivia Ann, uma princesa que fugindo de seus deveres reais, se apaixona por um jornalista interpretado por Gregory Peck, em "A princesa e o plebeu" (Roman Holiday, 1953).
Hepburn casou-se duas vezes, primeiro com o actor americano Mel Ferrer, e mais tarde com um psicólogo italiano Andrea Dotti. Ela teve um filho de cada um – Sean em 1960 de Ferrer, e Luca em 1970 de Dotti.
Depois de nascimento dos filhos, ela abandonou a carreira no cinema. Ao final da sua vida, nomeada embaixadora da UNICEF, trabalhou incansavelmente como voluntária para causas infantis.
Além de um rosto bonito, Audrey era uma mulher humilde, gentil e charmosa, que preferia cuidar dos outros do que de si própria. É considerada a eterna "bonequinha de luxo". Faleceu aos 64 anos, de cancro do útero.
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